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quarta-feira, 7 de julho de 2010

Sou saudade



Saudade de um som que explodia de verdade
Saudade do desejo de alguém de mostrar-se por inteiro
Da alegria por estar junto e nunca só
De quem foi coragem e mostrou seus medos
Daquele que não desistiu, queria ficar
Do menino que amava viver
Que ousava vestir-se com sua própria canção
E sentia nas veias o sangue ferver
Sou saudade daquele que a nada se prendeu, mas trouxe para si o mundo inteiro
Faminto, sedento, vigoroso
Aquele que fez amor com toda a platéia
Gritou tão alto que o Brasil estremeceu
Não houve quem não se contagiasse com tamanha energia
Não houve quem não chorasse quando ele partiu
Serei sempre saudade
Sou saudade do Cazuza
Do Cazuza (o beija-flor)






8 comentários:

  1. Que linda sua homenagem a este ser maravilhoso...Cazuza...poeta...cantor...beija-flor...que sem dúvida, sempre deixará saudade em cada um de nós...
    Doce dia pra ti!
    Beijos
    Valéria

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  2. Valeria

    Belissima homenagem!

    Poema escrito com intensidade e vigor inquestionaveis!

    Estejas bem agora e sempre!


    gilberto (nel mezzo del cammim)

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  3. Muito bonito e sentido!
    Gosto da forma como escreves!
    Apesar de ser a 1ª vez que comento, não é a primeira que leio :)
    Boa semana!
    Bjinho

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  4. Contagiante, é a unica palavra que consigo dizer :)

    Um enorme beijo*

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  5. Também sou saudade...às vezes sinto saudades até do nunca vivido...
    Adoro o nome do seu blog, é ultramente instigante
    beijokas
    Aryane Pinheiro

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  6. Bela homenagem! Um cara com uma cabeça e um dom artístico admiráveis. Ouço muito Cazuza. Não teve inteligência emocional, mas quem poderá julgá-lo?

    Saudades também minhas.

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  7. Valéria Linda homenagem Nunca ouvi falar dele, mas de ter sido uma belissima pessoa porque há muita gente a prestar-lhe homenagem,
    Um beijo
    Santa Cruz

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  8. Enquanto uns permanecem a somente conseguir enxergar uma barreira e criticá-lo, só penso no exemplo em todos os momentos que ele foi a mim e muitos outros como você, que escreveu este poema esplêndido, explodindo, sangrando, derramando toda e qualquer paixão de uma presença marcada em palco, em rua, em canto, em alegria, em vida, em morte viva, em coração, em celebração, em grito, grito, grito, prazer...
    Em sua última canção gravada em vida ele diz:
    "Porque o meu canto é o que me mantém vivo, é o que me mantém vivo"

    Beijos!!!

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A tua presença, será como um abraço na alma.