Dispo-me de tudo que faz noite em meu olhar
Descanço o pesado par de asas
Incansável busca de uma porta
O vale das tristezas parece se fechar em torno de mim
Os dissabores, rolarão de minha face
As palavras eu rasgarei sem medo
O meu coração, pode ser mastigado por afiados dentes de leões
E o meu corpo, podem arrastar até a desfiguração
Dêem o meu sangue ao mais torpe dos mercenários
Cantem estridentes uma canção fúnebre
E bebam o gosto amargo da covardia
Joguem minha carne aos abutres
Assistam o desaparecer a cada bicada
Se é destruída que me sonham
Podem exibir o sorriso negro da ignorância
Cá estou, não fugirei
Estou pronta para os bárbaros
Porém, apenas serei alcançada, se conseguirem arrancar a minha sede de viver.
E não conseguirão faze-lo, porque, tu não o permitirás!
ResponderExcluirBeijito.
É esta sede que devemos ter como meta. Bárbaro!
ResponderExcluirBeijos
Oi Valéria: Ninguem consegue fazer tal malde porque és e seras uma mulher forte e nunca deixarias que te fizessem tal malde, eu sei que escrita, mas geralmente escrevemos aquilo que sentimos.
ResponderExcluirUm beijo
Santa Cruz
Olá Valéria.
ResponderExcluirQuando as asas me pesam, é um texto com muita imaginação. Despidos das asas, aliviamos o peso da carga, e resta-nos a força para ultrapassar barreiras e escolhos que nos dificultam a vida. Mas é na capacidade guerreira, da vontade de viver que nos faz arranjar forças para ultrapassar e não sermos agarrados pelas inquietudes da vida.
Tem uma boa semana.
Beijinhos
A busca é incansavel, a vitoria é certa :)
ResponderExcluirBEjinho*
Amiga Valéria!
ResponderExcluirAdorei o seu poema!
Sem asas seguramente não voaremos.
Voemos e procuremos enfrentar os obsctáculos que se nos deparam pelo caminho.
Bejinhos
Ná
Na casa do rau
Quando as asas pesam, segue o rumo do vento, sente-te no seu dorso e deixa que ele te leve...
ResponderExcluirBeijos
AL
Há! Nunquinha, meu bem. :)
ResponderExcluirBeijocona