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quinta-feira, 27 de maio de 2010

Corja de urubus


Peço que se calem todas as aberrações do poder mundial
Peço que em silêncio, ouçam o grito dessa gente maltratada
Que ainda em silêncio, vejam a quantidade de vida desperdiçada
Olhem quanto sangue ajudaram a derramar
Observem a crueldade, gerada pela tua ganância
Quantos mais precisam morrer, pela tua cobiça?
Maldito desejo que os tranforma em carrascos
Esfomiados por cédulas de papel
Incapazes de curar a miséria
Ao contrário, se alimentam dela
Descarados, desalmados e corrúptos
Não se trata de uma só nação
Trata-se da população mundial
Massacrada e reprimida por essa corja de urubus
Bando de aproveitadores e sangue-sugas
Que brotam do chão feito vermes
Vermes pestilentos que a tudo destrói
Essa raça maldita que desrespeita a vida humana
Raça opressora da classe trabalhadora
Que não reconhece o suor do trabalho
Também não dão valor àqueles que os levantaram
De tão ricos e poderosos, são miseráveis
Miseráveis de alma e coração
Pobres diabos condenados
Valorizam o que por terra fica
Serão para sempre pobres de espírito
Sem compreender o peso da sabedoria
Sem experimentar jamais, a riqueza do partilhar
Quero que se calem e escutem o grito da miséria
Vejam quanto barulho produz a pobreza
Miséria que vocês criaram
Roubando de todos o alimento de cada dia
Jogando por terra o orgulho do homem honesto
Cuspindo na cara de quem os elegeu.





9 comentários:

  1. Á grande valéria... este poema até dá a impressão que saiu dentro de mim... é assim mesmo. Gostei muito dele, parabens.

    Um doce beijo em seu coração

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  2. Se todos nós tivessemos o teu coração, a tua consciencia da terra rica que nós temos...o mundo seria bem melhor, e a natureza iria de certo agradecer.

    Um beijinho bem grande**

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  3. Gosto dessa garra amiga! grande Valéria!
    Um grande beijo

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  4. Entre as aves, os urubus, os gaviões, os abutres...

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  5. Tão bom seria se tivéssemos essa consciência da vida e do nosso compromisso com ela!
    Beijos e obrigada pela sua presença.

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  6. Amiga!

    Muito apreciei o seu poema!

    É preciso que aí (e cá...) haja quem denuncie

    esta barbarie do séc XXI.

    Bjs

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  7. oie valéria..
    vim aqui por que vi teu nome no blog do josé..e ri, pois também me chamo valéria gomes, mas coloquei no blog valéria russo..
    meu nome é valéria g. gomes russo..
    achei curioso e quis te conhecer...
    adorei tanto que vou ficar aqui..
    lindo teu blog e de muito bom gosto.
    venha me conecer xará...a alcatéia tb é sua, seja benvinda.
    bjuivos no coração e desculpe a xeretisse...rsr
    loba.
    ah! o outro g do nome não conto nem sob tortura..kkkk

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  8. Há assuntos, realidades, que me revoltam imenso... e este é sem duvidas uma delas!
    Beijito.

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  9. As duas postagens são ótimas, completam-se falando do homem, da natureza e do sentimento de revolta com tantos erros que insistem em nos acompanhar desde nossa existência. Vou escrever nos 2 comentários um trecho diferente de um texto meu.
    Qual será o verdadeiro significado da palavra Homem?
    Será de palavras boas ou ruins?
    Será que nos trazem a esperança ou carregam ódio?
    Será que fazem-nos lutarmos juntos por uma causa,
    Ou conflitarmos a eternidade que já chega ao seu fim?
    Será que na opinião do mundo ele escreverá com a mesma tinta
    Que mancha de sangue e cinzas a pintura mais bela?
    A complexidade da espécie faz morrer o natural,
    Faz morrer tudo o que nos criou.

    Beijos!!!

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Posso até tocar teu coração, mas
A tua presença, será como um abraço na alma.