O mar escorreu de teus olhos
Quando desfeitas tuas fantasias
O silêncio não foi quebrado
O grito esmagado pela dor do não
Como pude...
Fui cruel e desalmada
Podia ter desenhado um mundo de mentiras
Que proteger-te-ia a fragilidade
Podia ter dito o que agrada aos ouvidos
Eu não cantei a canção de amor
E com isso, desabaste
Ao invés da canção, discursei sobre a verdade
Verdade sentida
Verdade que poucos ousam
Mas pude compreender além dos limites
O respeito dispensado a outra vida
Não brinquei de sentir
Fui total verdadeira
Parecendo má e desinteressada
Honesta, contudo
Senti-me limpa
Livre da culpa de enganar
Solitária por não amar-te
Vazia por não querer-te
Mas eu mesma por libertar-te.
A sinceridade acima de tudo.
ResponderExcluirA verdade mesmo que doa.
Só assim seremos livres.
Beijo
António
Valéria,
ResponderExcluirTens toda a razão. :) Há que aproveitar o momento agora. Lutar pelo que se quer e ser feliz.
Um óptimo dia para si :)
Beijinho*
"Solitária por não amar-te
ResponderExcluirVazia por não querer-te
Mas eu mesma por libertar-te."
Que assim seja o melhor :)
Beijinho *
Sempre uma querida =D
ResponderExcluirBeijinhooo