Translate

Translate

domingo, 28 de março de 2010

Sem fronteiras



O mar escorreu de teus olhos
Quando desfeitas tuas fantasias
O silêncio não foi quebrado
O grito esmagado pela dor do não
Como pude...
Fui cruel e desalmada
Podia ter desenhado um mundo de mentiras
Que proteger-te-ia a fragilidade
Podia ter dito o que agrada aos ouvidos
Eu não cantei a canção de amor
E com isso, desabaste 
Ao invés da canção, discursei sobre a verdade
Verdade sentida
Verdade que poucos ousam
Mas pude compreender além dos limites
O respeito dispensado a outra vida
Não brinquei de sentir
Fui total verdadeira
Parecendo má e desinteressada 
Honesta, contudo
Senti-me limpa
Livre da culpa de enganar
Solitária por não amar-te
Vazia por não querer-te
Mas eu mesma por libertar-te.

4 comentários:

  1. A sinceridade acima de tudo.
    A verdade mesmo que doa.
    Só assim seremos livres.

    Beijo

    António

    ResponderExcluir
  2. Valéria,

    Tens toda a razão. :) Há que aproveitar o momento agora. Lutar pelo que se quer e ser feliz.

    Um óptimo dia para si :)

    Beijinho*

    ResponderExcluir
  3. "Solitária por não amar-te
    Vazia por não querer-te
    Mas eu mesma por libertar-te."

    Que assim seja o melhor :)

    Beijinho *

    ResponderExcluir

Venha confiar-me tuas palavras
Deixe-me envolver o teu pensar
Posso até tocar teu coração, mas
A tua presença, será como um abraço na alma.