A escada
O suor escapulindo dos poros
Pele avermelhada de calor
Olhar deitado sob distantes escolhas
Já foram metade dos degraus
O corpo já cansado
Debruçado sob o presente
Relembra tristes sensações
De manhãs frias e solitárias
De emoções fortes que adormeceram
Na criança que amanheceu adulta
Mulher tornou-se
Alguém na multidão em busca de respostas
Alguém em metade da escada
Prestes a recomeçar
Ansiosa por subir cada degrau como se fosse o último
Silenciosa e observadora
Compreensiva e pasciente
A vida é uma escada
Que já se vai pela metade
De pedra, de ouro, de mármore
Somente escada que não se pode evitar
Apenas vida que não se pode parar...
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Posso até tocar teu coração, mas
A tua presença, será como um abraço na alma.