Queria que chovesse dentro de mim
E após a chuva, sentir o gosto de cada cor
Sentindo-as como o sangue nas veias
Impelindo vida ao arco-íris
Assistido por mim e pelos pássaros escondidos entre as folhagens
Agora sou água de chuva
Vou sorvendo cada gota, misturando-me
Transformando-me em chuva e alcançando a distância
Vou gotejando mundo afora
Molhando a terra seca e o verde já quase sem fôlego
Derramando-me entre as crianças que correm por entre as poças
Molhando a roupa no varal
Escorrendo pela pele cansada do lavrador
Fazendo lama nas estradinhas de terra
Lavando a poeira das grandes cidades
Enchendo as represas, baldes e rios
Até cansar de cair, de molhar, de brincar
E então permitir que o sol me seque e aqueça
Devolvendo-me
Arremessando-me de volta, vida adentro.
É tal como a chuva que entra nos nossos casacos, nós também aprendemos com as pessoas que passam pela nossa vida.
ResponderExcluirUm grande beijinho e um grande fim de semana :)
Olá Valéria: Como seria bom chover dentro de nós lindo poema adorei linda Valéria.
ResponderExcluirUm beijo
Santa Cruz
Olá amiga, bom fds,acho que deslizas em arco-íris de sonhos, e de desejos de ser feliz, beijos no coração.
ResponderExcluiré bom sentir a chuva na pele...
ResponderExcluirespecialmente se o coração estiver quente.
as gotas de chuva trazem consigo algo mais, talvez seja o céu a chorar de felicidade...
beijos
belo e intenso o teu poema
Por mim, é bem verdade que adoro a água e,
ResponderExcluirpor conseguinte, a chuva!
Dento e fora!
Beijinhos
Dar o que se recebe, partilhando.
ResponderExcluirAqui a partilha é constante e eu GOSSSTOOO !!!
Beijo de miudaaa
Essa tua capacidade de dádiva, a grandiosidade da tua entrega, são uma benção que encontro atrás de cada post que escreves! Simplesmente maravilhosa, a tua alma!
ResponderExcluirBeijinho!
Valéria, sua sensibilidade poética é admirável. Ler teus poemas é sempre um momento de prazer.
ResponderExcluirbeijos
Transforma-se em chuva e alcançar distâncias... Tive uma sensação de liberdade, gratificação, prazer e possibilidade de purificar nossa essência e de tudo e todos que molhamos . E quando veio o sol senti tal arremesso adentro da vida que experimentei tudo tão breve, intenso... sublime.
ResponderExcluirBeijos molhados de chuva!!!
Queria que houvesse um diluvio e me lavasse o peito...
ResponderExcluirum abraço
tulipa
que bom ler vc.
ResponderExcluirMaurizio
Chovendo em ti, tudo de ti, em todo o Mundo.
ResponderExcluirBeijito.
Valéria,
ResponderExcluirEstas tuas palavras deixam os olhos numa consistencia de alegria. E mesmo que tenha chusvisco neste teu ultimo escrito, ele soa feito sol quentinho da manhã,
beijos, querida