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quinta-feira, 1 de abril de 2010

Tecendo o amanhã



Eu poderia arremessar o cansaço no amanhã
Mas posso suportar no hoje
E o amanhã será belo e ensolarado
Hoje, apenas sonharei com o alívio
Da dor ausente e a inexistência do preconceito
Sem lágrimas
No hoje, passos de concreto
Mas há perdão e amor
Pelo tolo que vagueia pela vida
Desprovido da real expectativa
O espaço é de busca
E a reciclagem do meu eu, talvez 
Tudo para que haja um amanhã mais ameno
Pela certeza de um amanhã compensador
Sofro, sangro, me rasgo inteira
Pelos anseios desse tal de amanhã
Para o presente, derramou-se os conflitos
No amanhã, quero juntar-me a paz
Nada com perfeição em demasia
O silêncio bastaria
Para ouvir-se o canto da sabedoria
E com os primeiros raios de sol
Me deliciar, envolvida
Na compreensão, na medida
E com a sensibilidade a abusar de mim.

Um comentário:

  1. Que se acredite e se construa o amanhã!

    Mas que se viva intensamente, hoje, o presente, da forma que é exigida a vivencia no momento!

    Beijinhos!

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Posso até tocar teu coração, mas
A tua presença, será como um abraço na alma.